Presença feminina no mercado de trabalho de tecnologia
Mulheres representam apenas 20% dos profissionais de tecnologia, mas empresas estão diminuindo vieses e alterando a cultura em busca de maior diversidade
Presença feminina no mercado de trabalho de tecnologia
Apesar do crescimento nas ofertas de emprego, o mercado de trabalho de tecnologia ainda apresenta uma alta desigualdade na presença de quem se identifica com o gênero feminino. Segundo uma pesquisa da edtech Rocketseat, as mulheres representam 20% dos profissionais de tecnologia como um todo e apenas 12% dos desenvolvedores.
Por outro lado, a DGS Brasil, empresa pertencente ao Grupo Dedalus, provedora líder de soluções de diagnóstico e gestão hospitalar, conta com atualmente 34% de mulheres em seu quadro de colaboradores e 53% delas atuam em cargos de liderança. Este dado está muito acima da média de 12% na América Latina, segundo uma pesquisa da KPMG em parceria com a Harvey Nash, do fim de 2020.
“Esses dados são motivos de grande orgulho para nós, sendo um atrativo e incentivador de crescimento interno para as mulheres da DGS Brasil”, ressalta Juliana Martinho, Head de RH da empresa.
De acordo com a Juliana, ainda há um longo caminho a percorrer, portanto, ações globais e locais estão sendo desenvolvidas, algumas já em prática, para provocar aumento da diversidade como um todo. “A diversidade é um dos nossos principais valores, está em nosso DNA, portanto a área de RH está sempre muito atenta para evitar vieses que possam aparecer nos processos de atração de pessoas, planejamento de sucessores e demais movimentações internas”, explica. “A caminhada não tem fim, pois não basta contratar mais mulheres, a cultura da empresa deve respirar inclusão, trazer o tema à consciência para o nosso dia a dia, levando todos a questionarem suas atitudes e decisões.”
Um dos principais objetivos da DGS Brasil na hora da contratação é sempre contar com mulheres nas etapas de entrevistas para qualquer vaga que esteja disponível. Além disso, a criação de parcerias com organizações que incentivem o interesse por tecnologia já em crianças e/ou adolescentes também é um plano. “O movimento para a equidade deve ser iniciado desde a infância, uma vez que se trata de uma construção social na qual as meninas não são incentivadas tanto quanto os meninos para interesses como por exemplo montar e desmontar objetos e eletrônicos e jogar vídeo games. Inclusive, convido a todos para tal reflexão”, finaliza Juliana Martinho.